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terça-feira, 14 de maio de 2019

Adaptação curricular , o que é?

Olá pessoal!

O nosso tema de hoje é adaptação curricular . Todos já ouviram este termo ao tratar com educação especial na perspectiva de inclusão.
Mas , o que realmente é uma adaptação curricular ?
Vou dar uma sugestão :
Um aluno  com deficiência intelectual , incluído  em classe regular faz desenhos ou nada faz enquanto o conteúdo é transmitido a turma.
Essa é uma situação muito corriqueira e que demonstra o desconhecimento quanto a adaptação curricular .
Todos podem aprender e é preciso procurar uma forma diferente de ensinar .
Então , comecemos :
1. Quem é meu aluno ?
Quais são as potencialidades desta pessoa ? Normalmente foca_se na deficiência, na falta. E enquanto o foco for este, nada acontecerá para o desenvolvimento dessa pessoa.
2. Que gostos ou aversões esse aluno têm?
São dois quesitos mínimos e básicos .
Exemplifico .:
Caso 1 : aluno com deficiência intelectual que não participava das atividades propostas em sala . Já adolescente , demonstrava vergonha de ter alguém ao lado ensinando.
Primeiro passo : propus um jogo a turma , conhecido como adedanha . E um jogo simples mas que permite a participação do aluno com DI.
Ele demorou um pouco mais para copiar as palavras ou associá-las , mas conseguiu participar .
Essa partida de adedanha sendo conduzida pelo professor ou mediador poderá instruir muito sobre determinado contexto que se deseja .


Boa noite pessoal!

E se precisamos de criatividade para despertar os nossos pequenos , que tal essa ? Em tudo houve a participação deles para falar de reciclagem . Sem falar da ludicidade . 

sexta-feira, 3 de maio de 2019




Olá pessoal !
Precisamos refletir !
Hoje não falarei sobre materiais , mas trago um texto que fala sobre um grande instrumento : dar limites aos filhos!
Nós , muitas vezes nos equivocamos pensando que estamos fazendo o melhor pelos nossos. Como já dizia Içami Tiba " quem ama, educa ! "

"Dormem na cama dos pais até quando querem. Largam mamadeira e chupeta quando querem. Só comem o que querem.
E dai? Que mal faz?

Anti-Social aos 11 anos.
Melhor celular a cada Natal.
Surdos com seus fones de ouvido.
Centenas de amigos virtuais.
Não pensam nos riscos.
Festa social? Se não for top, nem vou.
Alto grau de exigência. Conseguem tudo o que querem.
E dai? Que mal faz?

Os pais não precisam brincar.
O celular faz isso.
Os pais não precisam buscar nas festas.
O Uber faz isso.
Os pais não precisam cozinhar.
O Ifood faz isso.
Os pais não precisam nem educar. A escola integral faz isso.
E daí? Que mal faz?
.
Nem pensam que tudo o que o filho quer é "um puxão de orelha" e uma bronca: "hoje não é dia de festa! Vai comer comida que presta!" Criar filhos está "mais facil", mais cômodo, afinal, a crianca resolve tudo com cliques na tela.
E daí? Que mal faz?

Ler para o filho? Cantar musica e fazer cafuné? Luxo para poucos. Os pais estão desconectados. Precisam de ajuda, mas só aceitam quando a bomba explode.
Pais e filhos sob o mesmo teto mas diálogo zero. Nem um filme juntos. Mas sempre conseguem aquela selfie de família perfeita. Afinal, o que importa é mostrar que é feliz. Ter mil curtidas.
Mal sabem o que é um jogo de tabuleiro. Pensar virou uma coisa que dói. Fazer criança pensar parece que é fazê-la sofrer.

E o que você quer ser quando crescer?
Youtuber. Blogueira. Vlogueira.
Digital influencer.
Estudar, entrar na faculdade, se especializar... imagina!! Não sei esperar.
Não sei ouvir nao.
Não sei o que é frustração e rejeição.
Culpa de quem?
Ops! Nao se pode falar nisso.
Não pode é mais nada.
Não pode dar palmada, nao pode falar alto, nem em pé com a crianca. Não pode castigá-lo. Não pode nem falar não.
E o tempo passando. Os filhos crescendo. Drogas e suicidio aumentando.

Querem tudo pra já.
Bem no esquema "venha a nós o vosso reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no Céu". E aí do adulto que não disser "amém,""

*Texto: Denise Dias Terapeuta*